quarta-feira, 2 de março de 2011

Hinduismo

Hinduísmo: provém da palavra Indo, um dos rios sagrados da Índia.

Características da religião Hinduísta
 Na visão hindu após a morte existe uma reencarnação;
 A vida na Terra faz parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos;
 Teve origem no subcontinente indiano;
 Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba a crença na "Alma Universal";
 É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador;
 Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos;
 Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais;
 O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser;
 A teologia hinduísta fundamenta-se no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. É dado particular destaque à Trimurti, uma trindade constituída por Brahma, Shiva) e Vishnu;

Divindades
Brhama, Vishnu, Shiva.
 Brahma: representa a força criadora activa no universo;
 Vishnu: representa a protecção e manutenção de toda a vida;
 Shiva: o destruidor.

Brahma e Vishnu são um só, com representações diferentes, sendo que Brahma representa a força criadora activa do universo e Vishnu a protecção e manutenção de toda a vida. Vishnu preserva as almas introduzidas por Brahma no ciclo da vida. Vishnu é representado de pele azul que representa o infinito, com quatro braços, e em cada mão leva uma: concha que representa os cinco elementos da criação da terra que são o ar, fogo, terra, água e éter; um disco que representa o controlo dos sentimentos; um ceptro, que representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas; uma flor de lótus, que é o símbolo da pureza e da verdade.
Segundo algumas lendas, Vishnu foi o criador do deus Brahma, que teria nascido do seu umbigo, e do deus Shiva, surgido de sua testa. Trouxe o universo à vida através da sua própria energia, é o responsável pela existência das nuvens negras e pela luz e serenidade do mundo.
Segundo o hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois.

Shiva é representado também com quatro braços, com um colar com serpentes e braceletes, que representam a vitória contra a morte, ou seja, a sua imortalidade. Possui também um terceiro olho que simboliza uma consciência superior.


Rituais
 Recitar os escritos religiosos;
 Cantar hinos devocionais:
 Meditar;
 Cantar mantras;
 Rezar ao nascer e pôr-do-sol;
 Leitura de textos sagrados;
 Oferta de flores e fogo à divindade a que se está a prestar homenagem;
 A divisão entre o puro e o impuro;
 A purificação (feita geralmente com água) é portanto um aspecto típico da maior parte dos actos religiosos do hinduísmo;
 A crença na eficácia do sacrifício e do conceito de mérito, ganho através da realização da caridade ou de bons actos, que reduzem o sofrimento no próximo mundo;
 Danças sagradas;
 Oferendas musicais, de arroz e doces;
 Na morte, a cremação é considerada obrigatória para todos, com a excepção a crianças com idade inferior a cinco anos;


Crenças
 Darma: é ética hinduísta;
 Samsara: o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento;
 Karma: é a acção e consequente reacção;
 Mocsa: a libertação do ”Samsara”.


Celebrações
 Durga-puja: em honra de Duga (Deusa da Fecundidade) festejam-na em Outubro e tem duração de 10 dias;
 Sivarati: em honra de Shiva, realiza-se em Fevereiro e tem duração de 1 dia;
 Diwalí: em honra de Lakshmi (Deusa da Prosperidade) realiza-se em Outubro ou Novembro consoante a lua nova;
 Holi: celebração da Primavera, da fecundação e do Deus do amor, com danças e procissões, realiza-se em Março;

Divisões do Hinduísmo
 Hinduísmo popular: baseado nas tradições locais e nos cultos das divindades;
 Hinduísmo dármico: baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes de casamentos;
 Hinduísmo vedanta: baseado nos Upanixades e nos Puranas;
 Hinduísmo iogue: baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli;
 Hinduísmo bramânico védico: é praticado pelos brâmanes tradicionalistas;

Religiões relacionadas
Budismo, Jainismo, Siquismo herdam muitas semelhanças do hinduísmo, como a existência de um Karma e de um ciclo de reencarnações.

Budismo: é uma religião e filosofia não-teísta, abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda.
O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos:
 Theravada ("Doutrina dos Anciões"): "Ensino dos Sábios" ou "Doutrina dos Anciões", é a mais antiga escola budista, foi fundada na Índia. Relativamente conservadora, é a escola que mais se aproxima do início do budismo.
 Mahayana ("O Grande Veículo"): é um termo classificatório utilizado no budismo, que pode ser usado de três maneiras diferentes: Como tradição viva, o Mahayana é a maior das duas principais tradições do budismo existentes hoje em dia, como ramo da filosofia budista, o Mahayana refere-se a um nível de prática e motivação espiritual, como caminho prático, o Mahayana é um dos três caminhos para a iluminação.

Jainismo: é uma das religiões mais antigas da Índia, juntamente com o hinduísmo e o budismo, compartilhando com o Budismo a ausência da necessidade de Deus como criador ou figura central. Diz-se que se estabeleceu na Índia em meados do primeiro século a.C. e que o seu criador foi Vardhamana, mais conhecido como Mahavira.
Os jainistas acreditam que cada ser vivo tem uma alma que está em algum estágio da reencarnação, preso num ciclo de nascimento e renascimento. Para eles, todos os seres vivo têm uma alma, e tentam nunca prejudicar um ser vivo.
Esta religião divide-se em dois grupos:
 Svetambara: segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira;
 Digambara: acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada.

Siquismo: é uma religião monoteísta, ou seja, é a crença na existência de apenas um só Deus, foi fundada nos finais do século XV no Punjab, província paquistanesa. Actualmente é uma religião dividida entre o Paquistão e a Índia.

 Crença num único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus;
 Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência;
 Deus é o criador do mundo e dos seres humanos;

Três Deveres importantes:
 Manter Deus presente na mente em todos os momentos;
 Alcançar o sustento através da prática de trabalho honesto;
 Partilhar os frutos do trabalho com aqueles que necessitam.

Curiosidades
Rio Ganges: um dos maiores rios da índia, onde milhares de fieis mergulham para a limpeza dos seus pecados. Alguns hindus acreditam que uma vida não é completa sem um mergulho no Ganges pelo menos uma vez na vida. Muitas famílias hindus conservam um frasco com água do rio nas suas casas, hábito que é considerado prestigioso, para que pessoas à beira da morte possam beber de sua água; muitos hindus acreditam que o Ganges pode limpar uma pessoa de todos os seus pecados, e poderia até mesmo curar a doença. Curiosamente é também um dos rios mais poluídos, derivado ao excessivo despejo de esgotos e restos da cremação de ente queridos serem lançados ao rio.
“O Ganges, acima de tudo, é o rio da Índia, que manteve cativo o coração da Índia e atraiu incontáveis milhões às suas margens desde a alvorada da história. A história do Ganges, de sua fonte ao mar, dos tempos antigos aos modernos, é a história da civilização e da cultura da Índia, da ascensão e queda de impérios, de cidades grandes e orgulhosas, de aventuras do homem."
Fonte: Wikipedia
Joana Eugénio
Pedro Afonso
Vanessa Freitas

Islamismo

Islão provem do árabe Islām, que por sua vez deriva da quarta forma verbal da raiz slm, aslama, e significa "submissão (a Deus)". Segundo o arabista e filólogo José Pedro Machado, a palavra "Islão" não teria surgido na língua .portuguesa antes de 1843.

Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único.

Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé.

São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islão é descrito em árabe como um "diin", o que significa "modo de vida" e/ou "religião" e possui uma relação etimológica com outras palavras árabes como Salaam ou Shalam, que significam "paz".

Muçulmano, por sua vez, deriva da palavra árabe muslim (plural, muslimún), particípio activo do verbo aslama, designando "aquele que se submete". O vocábulo pode ter penetrado no português a partir do castelhano, sendo provável que essa língua o tenha tomado do italiano ou do francês, línguas nas quais o vocábulo surge em 1619 e 1657.

Em textos mais antigos, os muçulmanos eram conhecidos como "maometanos", este termo tem vindo a cair em desuso porque implica, incorrectamente, que os muçulmanos adoram Maomé (como, durante alguns séculos, por completo desconhecimento, o Ocidente pensou), o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos. Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como sarracenos e também por mouros (embora este último termo designasse mais concretamente os muçulmanos naturais do Magrebe, que se encontravam na Península Ibérica).

Islão pode se referir também ao conjunto de países que seguem esta religião.
O Islão ensina seis crenças principais:
1. a crença em Alá (Allah), único Deus existente;
2. a crença nos anjos, seres criados por Alá;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a colectânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;
6. a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.

Os livros sagrados
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar escrituras aos homens. A revelação dada a Moisés foi a Taura (Torá), a Davi foram dados os Salmos e a Jesus o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais abrangentes que culminaram com o Alcorão, o derradeiro livro revelado a Muhammad.

Os cinco pilares do Islão são cinco deveres básicos de cada muçulmano:
1. a recitação e aceitação da crença;
2. orar cinco vezes ao longo do dia;
3. pagar esmola;
4. observar o jejum no Ramadão;
5. fazer a peregrinação a Meca se tiver condições físicas e financeiras.

O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras. Cada sura está por sua
vez subdividida em versículos chamados ayat. Os capítulos possuem tamanho desigual (o menor possui apenas três versículos e os mais longos 286 versículos) e a sua disposição não reflete a ordem da revelação. Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22 em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo ("A Vaca", "A Abelha", "O Figo").

Cristianismo

Cristianismo é uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.
A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Monoteísmo
O cristianismo herdou do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a omnipotência, a omnipresença e omnisciência.
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.
A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A Igreja
O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembleia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.
Formas de culto
As formas de culto do cristianismo envolvem oração, leitura alternada de salmos ou de passagens bíblicas tais como as de livros do Antigo Testamento, os Evangelhos, as Epistolas e/ou o Apocalipse. Cantam-se hinos a Deus, o Pai, Jesus ou ao Espírito Santo e aos anjos e santos entre católicos romanos, episcopais e ortodoxos. A cerimónia da eucaristia é praticada diariamente ou semanalmente por católicos, luteranos, episcopais ou anglicanos e ortodoxos).
Os católicos romanos e os ortodoxos aceitam sete sacramentos como dispensadores de graças divinas:
ž  Baptismo
ž  Eucaristia
ž  Matrimónio
ž  Confirmação ou crisma
ž  Penitência
ž  Extrema unção ou Unção dos enfermos
ž  Ordem
Protestantes geralmente só aceitam dois sacramentos a que chamam de ordenanças:
ž  Baptismo (para a maioria das denominações, apenas em adultos);
ž  Santa Ceia (não aceitando a eucaristia, voltando ao padrão bíblico "PÃO" E "VINHO", ambos aceitos apenas como símbolos).
Símbolos
O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande variedade de formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos, a cruz de oito braços para os ortodoxos e uma simples cruz latina para os protestantes evangélicos. Alguns grupos preferem não adoptar nenhum símbolo e consideram a cruz de origem pagã, comparando a reverencia a objectos como idolatria, condenada pelos mandamentos divinos.
Calendário litúrgico e festividades
Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
ž  Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
ž  Natal: celebração do nascimento de Jesus;
ž  Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
ž  Sexta-feira Santa: morte de Jesus,
ž  Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
ž  Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa;
ž  Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias após o Domingo de Páscoa.
Denominações cristãs
No cristianismo existem numerosas tradições e denominações, que reflectem diferenças doutrinais por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que estas se desenvolveram.
ž  Catolicismo: composto pela Igreja Católica Apostólica e que hoje congrega o maior número de fiéis;
ž  Ortodoxia: originária do grande Cisma do Oriente (séc. XI) e é constituída por duas grandes Igrejas ortodoxas - a grega e a russa - que apresentam algumas diferenças entre si, nomeadamente a língua usada na liturgia.
ž  Protestantismo: originária da segunda grande cisma cristã (Reforma Protestante) de Martinho Lutero, no século XVI, e engloba grande número de movimentos e denominações distintas. Actualmente a Igreja Protestante (também chamada Igreja Evangélica) pode ser dividida em três vertentes:
         Denominações históricas: resultado directo da reforma protestante. Destacam-se nesta vertente os luteranos, anglicanos, presbiterianos, metodistas e baptistas.
         Denominações Pentecostais: originárias em movimento do início do século XX é baseando na crença na presença do Espírito Santo na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc.
         Denominações neopentecostais: originárias na segunda metade do século XX de avanço das igrejas pentecostais, não configuram uma categoria homogénea possuindo muita variedade nesse meio.
O cristianismo no mundo de hoje
O cristianismo é actualmente a religião com maior número de adeptos, seguida do islão. Presente em todos os continentes, apresenta tendências de desenvolvimento diferente em cada um deles.
No início do século XX, a maioria dos cristãos estava concentrada na Europa; por volta da década de setenta do século XX, tinha diminuído consideravelmente o número de cristãos na Europa, sendo actualmente a América Latina e África os dois centros mundiais do cristianismo.
A vida depois da morte
Visão de determinadas religiões cristãs sobre a vida depois da morte envolve, de uma maneira geral, a crença no céu e no inferno. A Igreja Católica considera que para além destas duas realidades existe o purgatório, um estado de purificação onde ficam as almas que morreram em estado de graça, mas que cometeram pecados.
Ana Medinas nº 1
Ricardo Lopes nº 10

Judaismo

História do Judaísmo:

Judaísmo é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai ("Meu Senhor"), ou ainda HaShem ("O Nome"). Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador activo no universo e que influência a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.

Tradições

Há diversas tradições dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objectos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007). Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.

Doutrinas:

Judaísmo Ortodoxoconsidera-se que o livro sagrado a “Torá” foi escrito por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis definitivas. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh como sendo a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi.

Judaísmo conservadorMais conhecido por Masorti, menos nos estados Unidos, desenvolveu-se na Europa no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, têm uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a práticas modernas de crítica textual. Considera que o judaísmo é uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a “Torá” foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.


Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Ao contrário do que as pessoas possam pensar os judeus não são obrigados a seguir a lei judaica de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a circuncisão é obrigatória.


Judaísmo reconstrucionista - formou-se entre a década de vinte e quarenta do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.

Rituais e Cultos:

Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino.
O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.

Entre os rituais, podemos citar:
• a circuncisão dos meninos (aos 8 anos de idade)
• o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas (aos 12 anos de idade).
• Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
• Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.

Curiosidades:

Excomunhão:
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos.
O cherem deixou de se praticar depois do iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.

Calendário Judaico:
O calendário judaico é contado desde 3761 a.C.. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná, acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishri, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias.

Feriados:
A vida judaica está repleta de tradição religiosa, e é celebrada um ciclo anual de feriados judaicos. Em 2005 estamos no ano de 5766 a partir da criação do mundo.

As Festas Judaicas:
Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egipto, em 1300 AC.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
David Velez e Claudeth Furtado

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Seitas ≠ Religião



As noções religiosas, com a exemplificação dos mais altos deveres da vida, constituem a base de toda a educação, no sagrado instituto da família.
Religião é o sentimento Divino, cujas exteriorizações são sempre o Amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia operam o trabalho da experimentação e do raciocínio, a Religião edifica e ilumina os sentimentos.
As primeiras se irmanam na Sabedoria, a segunda personifica o Amor, as duas asas divinas com que a alma humana penetrará, um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade.
Religião, para todos os homens, deveria compreender-se como sentimento divino que clarifica o caminho das almas e que cada espírito apreenderá na pauta do seu nível evolutivo.
Neste sentido, a Religião é sempre a face augusta e soberana da Verdade; porém, na inquietação que lhes caracteriza a existência na Terra, os homens se dividiram em numerosas religiões, como se a fé também pudesse ter fronteiras, à semelhança das pátrias materiais, tantas vezes mergulhadas no egoísmo e na ambição de seus filhos.
Dessa falsa interpretação têm nascido no mundo as lutas antifraternais e as dissensões religiosas de todos os tempos.
Todas as ideias religiosas, que as criaturas humanas traziam consigo do pretérito milenário, destinavam-se a preparar o homem para receber e aceitar o Cordeiro de Deus, com a sua mensagem de amor perene e reforma espiritual definitiva.

Seitas são grupos que posteriormente se desprenderam das igrejas Tradicionais Reformadas, e que hoje continuam aparecendo em qualquer parte, às vezes, inclusive, sem nenhuma referência a Jesus Cristo. As seitas hoje aparecem como por gerações espontâneas e são conhecidas também pelo nome de “Movimentos Religiosos Livres e Autónomos”.
É difícil definir as seitas. São muitas e muito variadas. Costumam pregar uma piedade fácil e desencarnada, e sem nenhuma relação com os grandes problemas económicos, sociais e políticos que afectam o nosso mundo.
As seitas provenientes dos Estados Unidos são agressivas por natureza e não aceitam nenhum tipo de diálogo, talvez porque suas motivações são mais políticas que religiosas.

Como nascem as seitas?
A explosão das seitas em nível latino-americano começou uns 30 anos atrás, quando Rockefeller realizou um giro por todos os países Latino-Americanos, a fim de conseguir informações referente à situação da América Latina e na volta informou ao presidente no congresso dos Estados Unidos que a Igreja Católica já não era sua aliada válida para seus interesses na América Latina, pelo fato de que se interessava pelos pobres, pelo respeito à pessoa humana e porque era “a voz dos que não tinham voz”, defendendo os que eram injustamente perseguidos.
Qual a diferença entre seita e religião?
O Conceito de Seita: “Seita é um grupo de tendência religiosa e filosófica que une seus adeptos em torno de um mestre reverenciado. Hoje, ela tende para tomar aspecto paracientífico e, muitas vezes, terapêutico e se caracteriza também por comportamento elitista, muito particularista e fechado. Demonstra intolerância mais ou menos marcante e proselitismo vigoroso, empregando processos próximos da propaganda.”
O Conceito de Religião: “A Religião (do latim: "religio" usado na Bíblia tradução Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente" ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".



Fontes:
http://www.paroquiadesaobenedito.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=82:seitas-religioes1&catid=38:aprofundamento-fe&Itemid=67
http://www.guia.heu.nom.br/re_.htm
http://www.mulherdeclasse.com.br/Seitas.htm

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cidadania Europeia

No decurso do tema 2 do módulo 2 denominado "Cidadania Europeia" a turma do 12º PDG elaborou no Google Docs um trabalho colaborativo que aqui apresentamos

 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011